domingo, 22 de julho de 2012

Suposto protesto de evangélicos em frente a terreiro causa revolta

Protestar ou manifestar fé religiosa é
um direito de todos os cidadãos em
nosso país; e,da mesma forma, qualquer
pessoa que se sentir ofendida tem total
direito de se expressar ou se defender
judicialmente. Porém, o que ambas as
partes devem entender é que existem
limites e que o respeito e a ética
devem prevalecer acima de tudo
    No último domingo (15/07/12), em Recife, no estado de Pernambuco, algumas dezenas de pessoas, aparentemente evangélicas, fizeram uma passeata pelas ruas da cidade, concentrando-se próximo a um terreiro de candomblé. Esse movimento foi interpretado pelo senhor Érico Lustosa, um pai de santo vizinho ao local, como um ato de intolerância religiosa. O mesmo aparece numa filmagem registrando o fato, com clara demonstração de grande indignidade e acusando os religiosos de estarem agindo de forma violenta, a ponto de quase terem derrubado o portão do terreiro; ele afirma também ter sido ameaçado por um dos membros do suposto protesto. Assistindo ao vídeo, não é possível ver nenhum ato de violência ou tentativa de invasão do terreiro por parte do grupo que, aparentemente, apenas cantava de forma pacífica enquanto caminhava; porém, o senhor Érico continuava insistindo para alguém chamar a polícia. Como bem sabemos, todos os tipos de manifestações evangélicas são pacificas; e, caso
alguém tenha agido desrespeitosamente, fez isso por si próprio contrariando todos os princípios cristãos e também, certamente, a vontade dos demais irmãos que ali estavam. Qualquer ato de baderna e, principalmente, de violência é totalmente inadmissível, pois a Bíblia, em 1ª Pedro 3:15, nos ensina a responder com mansidão a qualquer pessoa que questionar a razão da nossa esperança. Além do mais, queremos ganhar essas pessoas e não devemos fazer nada que possa afastá-las mais ainda da salvação e, se elas servem ou estão possuídas por espíritos malignos, não podemos também nos esquecer que a nossa luta não é contra elas, mas contra os poderes das travas que as dominam. Agora, quanto a esse caso especificamente, talvez o senhor Érico possa ter alguma razão em se sentir ofendido, mas, o que mais nos parece, a julgar pelas imagens, é que trata-se de um religioso inconformado com a presença de representantes de uma religião contrária à dele em frente ao seu local de culto. Não nos esqueçamos também que estamos em um país livre em que todos têm total direito de expressar suas crenças e que o inimigo tem lutado muito ferozmente para impedir o avanço do Evangelho.



Fonte: Diversas Agências de Notícias
Texto: Jonas M. Olímpio

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