sexta-feira, 17 de maio de 2013

O Divórcio

Estudo Bíblico Baseado na Escola Bíblica Dominical da CPAD   |  2º Trimestre de 2013 - A Família Cristão no Século XXI - Lição 7 |  Jonas M. Olímpio

A vida conjugal as vezes
chega a pontos extremos;
porém, a restauração de
um casamento, para uma
pessoa que tem seu lar
edificado em Cristo,
mesmo sendo difícil, não
é impossível
TEXTO ÁUREO
    “Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de fornicação, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério.”
(Mt 19:9)

VERDADE PRÁTICA
    O divórcio, embora admissível em caso de infidelidade, sempre traz sérias consequências à família. Por isso Deus o odeia.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Mt 19:3-12

PONTOS PRINCIPAIS DA LIÇÃO
Intr. - O assunto é polêmico; porém, não devemos nos esquecer que o que deve prevalecer não é a nossa opinião, mas sim a Palavra de Deus que é a única verdade (Rm 12:3).
1.1 - A tolerância da Lei ao divórcio não significava sua aceitação, e sim sua regulamentação para que a repudiada tivesse seus direitos garantidos (Dt 24:1-4).
1.2 - Geralmente, os homens pediam divórcio para poderem se casar com mulheres de povos pagãos; assim eles também estavam adulterando espiritualmente (Ml 2:11-16).
2.1 - Pelos princípios ensinados por Jesus, o casamento é sagrado porque foi instituído
por Deus que tornou dois numa só carne, e separá-la significa desfazer sua obra (Mt 19:3-6).
2.2 - Jesus  deixou claro que a tolerância da Lei ao divórcio foi apenas pela dureza do coração deles; pois se não pudessem se separar legalmente, desamparariam as esposas (Mt 19:7,8).
2.3 - A permissão de Jesus ao divórcio é apenas em caso de adultério; e o segundo casamento somente não é permitido ao adúltero (Mt 19:9).
3.1 - A separação não deve partir do crente; caso ele seja abandonado, a recomendação é que não se case (1ª Co 7:10,11).
3.2 - O crente que convive com uma pessoa incrédula tem uma missão intercessora e evangelizadora (1ª Co 7:12-14).
3.3 - Em caso de abandono, a pessoa crente não está preso ao cônjuge; pois caso ele não se converta, poderia sujeitá-la a uma vida indigna (1ª Co 7:15,16).
Concl. - Embora haja uma limitada tolerância ao divórcio e ao segundo casamento, o crente deve jamais cair nas armadilhas malignas aceitando a decadência ética e moral desse mundo (Rm 12:2).

COMENTÁRIO RESUMIDO
    No Antigo Testamento, o divórcio era uma questão tão banalizada que um homem chegava a deixar sua esposa por qualquer razão que ele achasse justa (Dt 24:1). Devido à dureza do coração humano (Mt 19:8), mesmo tendo o divórcio como algo repugnante (Ml 2:16), Deus permitiu que ele fosse reconhecido pela Lei Mosaica para que a mulher não fosse totalmente desamparada, pois com uma carta de divórcio ela podia casar-se legitimamente com um outro homem (Dt 24:2).
    O ensinamento de Jesus estabelecia um padrão sobre esse assunto que ia totalmente contra os costumes dos homens que usavam a Lei a seu favor. Ele esclareceu que, com exceção dos casos de traição, o divórcio seguido do segundo casamento consiste em adultério (Mt 19:9; Mc 10:11,12; Lc 16:18). Ele ressaltou ainda que Deus criou o homem para se unir a uma mulher formando uma só carne, e que o que Ele uniu ninguém tem o direito de separar (Mt 19:4-6). Com isso, Ele quis dizer que não reconhece o divórcio sem a justificativa do adultério como o legítimo fim de um casamento, e assim quem se casa com alguém nessas condições está se unindo a alguém espiritualmente ligado a outra pessoa e por isso está adulterando.
    Em suas epístolas, Paulo também abordou profundamente esse assunto mostrando que a iniciativa de uma separação nunca deve partir de um crente, mas que ele a pode aceitar se seu cônjuge quiser se apartar (1ª Co 7:10,11). Ele destacou ainda que antes deve-se tentar uma reconciliação, mas caso isso não seja possível, deve-se evitar um segundo casamento (1ª Co 7:10). Isso significa que a prioridade do crente deve ser o perdão e somente aceitar a separação caso não seja mais possível ambos conviverem juntos (Rm 12:18).

10 causas que levam ao divórcio
Ø Traição
Ø Ciúmes por desconfiança
Ø Incapacidade de perdoar
Ø Orgulho
Ø Incompreensão
Ø Falta de atenção
Ø Frieza sexual
Ø Má administração financeira
Ø Violência doméstica
Ø “Santidade” acima do limite

NÚMEROS RELACIONADOS AO DIVÓRCIO NO BRASIL
        Média de casamentos anuais: 1.026.000.
        Média de divórcios anuais: Mais de 350 mil.
        Tempo médio de um casamento: 15 anos.
        Idade média dos divorciados: Homens (40 a 45); mulheres (35 a 40) .
        Guarda dos filhos: Mães (87%); Pais (13%).
        Entre os evangélicos: 18% defende o divórcio; quase 30% são separados.
        Nos EUA, postagens no Facebook representam 20% das provas de traição.

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Estudo Bíblico Baseado na Escola Bíblica Dominical da CPAD   |  2º Trimestre de 2013 - A Família Cristão no Século XXI - Lição 7 |  Jonas M. Olímpio

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